terça-feira, 13 de julho de 2010
Transa.
Valéria levava uma cusparada na cara enquanto era fodida. Minutos depois foi um tapa estalado na bochecha esquerda.
Valéria ria e pedia mais.
Valéria era um poço banha branca organizada numa intrincada geografia das estrias e celulites.
Fendas e crateras.
Valéria branca baleia encalhada em cima da mesa que ri de felicidade por sentir um pau duro no próprio rabo.
O resto era a Beleza passeando pelo mundo.
Pedro fechava os olhos. Concentrado lembrava-se de suas felizes brincadeiras de menino com os primos.
Pedro e os primos escondidos no quintal da avó octagenária se tocavam com um desejo infantil.
Pedro abre os olhos. Indignação. Cospe. Minutos depois solta um tapa com a mão direita.
Pedro se sente sujo comendo aquela mulher horrorosa, grande, gorda e branca.
Pedro quer o fim.
Pedro goza na cara de Valéria. Pedro se veste e vai embora correndo.
Valéria brilha.
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