sexta-feira, 25 de março de 2011

Uma Moça Muito Bonita.


Ele não compreendia que o outro era apenas um eu diferente, visto de um ponto de vista diferente, mas que ainda assim sentia ou sentiria coisas que ele mesmo pudesse gostar ou repudiar.
E assim ele entrou na casa dela pelo telhado da cozinha, enquanto ela dormia. E observou seu sono cansado por dois minutos.
Então de leve ele passou a mão sobre a perna que escapava para fora do lençol que cobria o resto do corpo. Ela acordou. Ele não.
Ela não quis, mas a vontade dele era maior que a dos dois, e ele segurou forte aquela perna, e com o outro braço o resto do corpo. A mão procurou o sexo enquanto ela pedia que não.
Ela gritou. Então veio a faca.
O resto é a indignação, o desgosto e a constatação de que o outro não valia mesmo nada.

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