sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma absurda melodia.




"Corre menina, corre que vai se atrasar. "


E lá saía ela, uma mochila nas costas os cabelos soltos, os anéis castanhos, quase revoltos, um cheiro de lavanda. Limpinha. Corria para o ônibus. Coisa mais sem poesia na vida é andar de ônibus, mas não para um rapaz que estava ali naquela hora. Barbara chega apressada e se joga ao seu lado. O decote displicente mostra o seio branco, franco, macio. Isso é poesia. O sorriso dela não percebe a alegria dele. Barbara desce antes e corre.


O coração do menino correu junto. Pena que não a alcançou.

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