Caminhando em direção à escola, semana passada, fui atacado por um passarinho. Não me machucou, mas o susto veio. Era sexta feira, dia das bruxas, poderia ser algum sinal do sobrenatural. Na verdade pensei que o motivo desse ataque fosse um ninho, escondido nos arbustos que enfeitavam a fachada de uma clínica psiquiátrica. Ri sozinho de como a natureza é esperta.
Anteontem, segunda feira, repeti o caminho. Fui atacado novamente. Dessa vez o passarinho foi mais ousado e acertou minha cabeça com suas garras. Doeu um pouco, fiquei assustado de novo, mas resolvi não maldizer nada, apenas me propus a mudar o caminho.
Ontem fiz o mesmo caminho, me esqueci do passarinho alucinado, talvez esse esquecimento venha da minha aversão a mudanças. Admiro a rotina.
Um novo ataque, desta vez, bastante agressivo. Minha cabeça sangrou. Minha raiva é tão vermelha quanto meu sangue.
Hoje comprei alpiste e veneno.
Anteontem, segunda feira, repeti o caminho. Fui atacado novamente. Dessa vez o passarinho foi mais ousado e acertou minha cabeça com suas garras. Doeu um pouco, fiquei assustado de novo, mas resolvi não maldizer nada, apenas me propus a mudar o caminho.
Ontem fiz o mesmo caminho, me esqueci do passarinho alucinado, talvez esse esquecimento venha da minha aversão a mudanças. Admiro a rotina.
Um novo ataque, desta vez, bastante agressivo. Minha cabeça sangrou. Minha raiva é tão vermelha quanto meu sangue.
Hoje comprei alpiste e veneno.
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